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domingo, 28 de dezembro de 2014

Debi e Loyde 2

       Duas décadas é muito tempo? Embora seja provável que a melhor resposta é "depende do que" em particular no caso da segunda filmagem de Dumb and Dumber é dizer que essa duração é perfeita. Essa quantidade de anos se passaram para que o público possa voltar a testemunhar as estupidezes que Jim Carrey e Jeff Daniels exibidos com os personagens de Lloyd e Debi, esses tipos absurdos e bizarros em meados dos anos 90 ganhou o público adolescente.
      E, enquanto as apostas dos irmãos Farrelly e dos atores era arriscado em termos de tempo decorrido, pode-se dizer que o resultado não é ruim. Após o início hilariante para ser visto no trailer promocional, em que Lloyd termina com uma pegadinhaque durou esses 20 anos, a dupla embarca em viagem de volta ao longo das estradas para procurar a filha de Debi, que deve ser a solução para um problema tendo este último, sem entrar em muitos detalhes.
      Como na primeira edição, esta é a desculpa para o início de um viagem em que uma sucessão de confusões, que inclui enredo criminal, humor simples que ficou famosa por seu antecessor e caretas desenvolvidas por Carrey. Obviamente há muitas âncoras na parte inicial, a tal ponto que ao longo do filme os personagens antigos vão aparecendo, com alguma outra surpresa.
     O mesmo se aplica sem o elemento de surpresa, dando a esta sequencia uma história semelhante, os mesmos personagens, as mesmas piadas e o mesmo humor, e ainda funciona. O espectador que se cansou de ver através dos canais a cabo o primeiro filme, em diversas cenas do longa vai saber exatamente o que vem, a resposta ou no final da cena. Mas também, inevitavelmente, é expontãneo o riso, e, finalmente, que é o trabalho a ser executado uma comédia.
    Ambos Carrey e Daniels mostram o quão bem eles são capazes de atuar após anos do primeiro filme. Debi e Loide 2 tem alguns altos e baixos, especialmente na cadeia de humor, mas ao contrário de filmes que foram um desastre completo, neste caso há um consenso que implorou para o retorno desses dois desajustados. Claro, ele não se iguala a primeira vez. O primeiro não pode ser ultrapassado.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Capitão América 2 - O Soldado Invernal

        O segundo filme do Capitão América será lembrado entre as produções mais notáveis ​​apresentada pela Marvel no cinema nos últimos anos. Este filme conseguiu apresentar uma proposta completamente superior ao que eram as continuações de Homem de Ferro e Thor.
      O filme foi um grande adaptação da última fase deste personagem de quadrinhos o enredo foi concebido por Ed Brubaker, um dos grandes escritores de quadrinhos de hoje. Um artista, que aliás faz uma ponta no filme de louco. Brubaker é um amante apaixonado do gênero policial e isso se reflete em todo o seu trabalho destacado pela forma como constrói quadros e a gestão de suspense.
     Ao contrário de recentes produções da Marvel no cinema, este filme se concentra totalmente no thriller de espionagem com a particularidade que inclui alguns itens fantásticos. O conflito reside no mistério em torno do enredo e a investigação dos protagonistas para terminar uma conspiração dentro da organização SHIELD.
    As perseguições de carros e confrontos entre o capitão e o soldado Inverno são brilhantes. O mais chocante é que encontramos um filme Marvel, onde os efeitos digitais foram relegados para segundo plano e que também é diferente de seu desempenho nos aspectos visuais.
    Entre as novas adições estão realçadas as de Anthonie Mackie como o Falcon, o companheiro, a quem foi dada uma origem mais moderna e Robert Redford (um luxo) e Alexander Pierce. Também estreando neste filme o grande clássico Steve Rogers, Sharon Carter, interpretada por Emily Van Camp (Revenge of the series) que acaba de introduzir o personagem e provavelmente com sucesso.

sábado, 15 de março de 2014

Need For Speed

       Sem dúvida, a relação entre os jogos de vídeo game e filmes ainda é ruim. Tão logo se descobre que um jogo é adaptado para o cinema, é inevitável pensar nas atrocidades que eles podem fazer com os nossos personagens e histórias favoritas para tentar atingir a maior audiência possível.
      Em "NFS" conhecemos a história de Tobey Marshall (interpretado por Aaron Paul, conhecido por seu personagem "Jesse Pinkman" em "Breaking Bad"), um piloto de corridas e mecânico, que após a morte de um amigo em um acidente de carro é preso por dois anos por ter sido condenado por infortúnio, que realmente foi a culpa do ex-membro da equipe que conseguiu modificar as provas contra ele.
      Após ser solto Marshall tenta recuperar sua honra em busca de vingança contra seu ex-parceiro então ele decide atravessar os Estados Unidos dirigindo um Ford Mustang modificado, e ao mesmo tempo começa a competir em uma corrida famosa que daria um bom dinheiro para reconstruir sua garagem , que foi fechada depois de sua condenação.
      Enquanto o diretor Scott Waugh decidiu que a perseguição e a condução com acrobacias são todas reais, sem qualquer ajuda da computação gráfica, torna o filme sem o brilho necessário exigido pelo gênero. As poucas perseguições e corridas que frequentam sofrem com a "câmera trêmula" que tanto afeta muitas produções de Hollywood.
      Se unirmos situações forçadas e inexplicáveis ​​(como o carregamento de nafta a partir de um veículo em movimento para outro também movendo-se com ninguém a persegui-los), o resultado é um filme sem graça totalmente previsível e sem emoção. Definitivamente "NFS" é feito com a única intenção de apertar ainda mais as franquias e deixar mais dinheiro para a gigante EA

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Rocky

       Eu reconheço que Stallone foi um dos heróis da minha infância, tenho que ver as voltas e reviravoltas da vida. Personagens como Rambo e Rocky tinham algo que deixavam as crianças fascinadas. O mesmo era a maneira de falar de Stallone, aquele olhar esquivo tendendo ao infinito ou a olhar a maneira como ele insistia em algo. Tudo começou com Rocky, o filme que exalta Stallone foi um trampolim para toda a sua carreira posterior.
       Rocky é um boxeador de origem italiana velho demais para conseguir qualquer coisa, é um fracasso, em decadência. As crianças do bairro riem dele e de seus discursos ridículos. Por um capricho do destino Rocky tem a oportunidade de lutar contra o campeão mundial dos pesos pesados ​​e obter o título. Uma oportunidade tentadora demais para deixar passar. Algo como isso só acontece na América, a terra das oportunidades, Rocky então tenta mudar sua vida e vai treinar até à exaustão para enfrentar a luta. Cenas de treinamento nas ruas de Filadélfia, com a famosa música de Bill Conti são inesquecíveis.
     Rocky deixa longe de ser um filme de propaganda sobre as virtudes do modo de vida americano e os valores tradicionais do esforço do mais reacionário sonho americano, o capitalismo, etc. Mas o que o torna ótimo para Rocky é que, apesar de ser a terra da oportunidade e todo o esforço investido, Rocky perde a luta. Falha, por pontos, mas perde para campeão mundial atual. O sonho americano quase nunca é cumprido, é apenas um sonho.
      Rocky é um hino para o esforço, luta, sem nenhuma chance real de ganhar. Na cena final do filme Rocky e sua amada são cercados pela mídia, mas eles não estão interessados ​​na fama, só querem estar juntos. Não importando o título, fama ou dinheiro.
     Realmente Stallone (que nunca foi um grande ator) foi perfeito em interpretar esse personagem que não era muito diferente do que ele era na época: um ator de segunda que já tinha idade para se tornar uma estrela, mas vivia no esquecimento e passava por dificuldades financeiras extremas.
     Infelizmente, Stallone decidiu esticar seu personagem a limites ridículos. Em sucessivas continuações Stallone recebeu críticas desnecessárias aos roteiros dos filmes em questão. Rocky Balboa finalmente conquistou o título, ele se tornou um milionário, humilhou os russos por vingança, foi dispensado e até voltou para as luvas, mas sempre existirá o verdadeiro Rocky Balboa.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

A menina que roubava livros

      A Menina que Roubava Livros, baseado no romance best-seller de Markus Zusak, relata a história de Liesel, uma jovem que é levada por uma família na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Seus membros, que escondem um judeu em sua casa, ensinam-o a ler. Para Liesel, o poder das palavras e da imaginação se torna uma forma de escapar dos tumultuosos eventos que a rodeiam.
        Um filme dirigido por Brian Percival, conta a história de uma menina que, a partir da situação que vive na Alemanha nazista, tem que deixar a família para trás e começar uma nova vida diferente. Uma família composta por um homem e uma mulher que vivem em um vilarejo perto de Munique. Aqui é o lugar onde a história do filme é revelada.
       Estamos diante da adaptação para o cinema do romance best-seller escrito por Markus Zusak, e pode, através dos olhos de uma garota, Liesel Meminger, saber qual era a situação na Alemanha nazista. Um filme mais sobre a Segunda Guerra Mundial, em que vemos os sentimentos da sociedade, medo, silêncio... O gatilho do filme é a queima de livros que tem lugar na praça da cidade. Tudo o que vai contra o regime estabelecido deve ser destruído para que só prevalecesse arte, literatura e cultura relacionadas a Hitler e sua ideologia.
       O personagem de Rudy, amigo de Liesel, interpretado por Nico Liersch, dá ao filme um toque bem-humorado, como é alegre, cheio de esperança, energia e vitalidade, e que, de alguma forma, também fará com que Giselle evolua o, que dá vivacidade e dinamismo ao filme Outro personagem notável é Max, o judeu escondido pela família de Liesel em casa. É uma das partes mais importantes do filme na relação estabelecida entre o judeu e a jovem.
        Os cenários em que o filme se passa são agradáveis ​​(a floresta, o povo). Como pontos negativos destaco em primeiro lugar, o fim, que é talvez demasiado dramático, como tudo acontece tão rápido e tão de repente, quase sem tempo para reagir. O epílogo final, que nos coloca muitos anos mais tarde, quando a protagonista já estava crescida, e na qual nos é dito, mais ou menos, como foi sua vida.
      Concluindo, A Menina que Roubava Livros é uma adaptação que consegue refletir muito bem o que era a situação social e da polícia da Alemanha nazista. Um filme que é divertido, mas que carece de enredo e, acima de tudo, falta-lhe um pouco de emoção, especialmente no final. Mas ainda assim, não há dúvida que cause um grande interesse no espectador, e estimule para saber mais sobre os personagens e sua história.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Linha de frente

        Linha de frente é um filme de ação estrelado por Jason Statham, especialista em gêneros de ação e com o atrativo adicional de ter o seu bom amigo veterano Sylvester Stallone para o roteiro, baseado em um romance de Chuck Logan. O filme conta a história de Phil Broker um ex-agente da DEA infiltrado em uma gangue de motoqueiros que tenta reconstruir sua vida em conjunto sua filha após a morte de sua mãe.
        Depois de uma missão de alto risco em que Broker se torna um membro sênior dos Outcats, uma gangue de motoqueiros formidáveis, o nosso herói se retira para uma pequena cidade para passar o dia com sua filha e ambos vivem em paz. Infelizmente, a violência parece seguir Broker, sendo logo enfrentado por caipiras locais.
      Apesar do filme não contribuir muito para a sua carreira, dá-lhe, por exemplo, neste caso, a possibilidade de trabalhar com um roteiro de Stallone e seu colega como um ator interessante no papel de vilão como James Franco. A verdade é que por mais que seje um grande ator, James Franco continua interpretando vilões de forma dramatica como este.
      O filme, possui um fundo clássico, o clímax constrói lentamente o que nos permite identificar e encaixar com os personagens antes de colocá-los em situações extremas para nos fazer sofrer com eles primeiro, e depois, obviamente, desfrutar de seu triunfo esperado. Sabendo que o roteiro é de Stallone, e sabendo do seu desejo pelas histórias clássicas dos heróis caídos que reaparecem das cinzas para enfrentar situações de perigo em que estão envolvidos.

       Statham explora o seu rosto humano, como ele costumava fazer o bom e velho Sly em seu tempo, deixando sua capacidade de ação, armas e combate em segundo plano, mas sempre presente em curso.Linha de frente é dirigido por Gary Fleder, um diretor de televisão habituado com filmes de ação, também envolvido na produção de filmes como o suspense Kiss the Girls, 1997 ou o brilhante Júri (Runaway Jury , 2003).
      Podemos concluir que é um bom filme de crescente tensão no decorrer da trama, que está sendo preparado gradualmente à medida que mais e mais criminosos estão se unindo para perseguir o nosso herói em busca de vingança por uma morte precoce ou a partir desta responsabilidade. Neste grande clímax final, Statham encara muitos criminosos e eventualmente Franco procurando um épico que terminou com um ar de redenção que irá revelar o verdadeiro motivo do suspense.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ajuste de contas

      Trinta anos desde sua última luta, os boxeadores Henry 'Razor' Sharp and Billy 'The Kid' McDonnen tem a chance de assumir a terceira e última luta para ver quem é o melhor. Jake LaMotta e Rocky Balboa são, possivelmente, dois dos lutadores mais reconhecidos da história do cinema. Esses personagens foram utilizados para os dois atores que foram consolidados. Para Robert De Niro, LaMotta deveria fortalecer sua carreira de ator depois de papéis anteriores com diretores como Martin Scorsese, Bernardo Bertolucci e Elia Kazan. Para Sylvester Stallone, seu papel como Rocky Balboa foi o único que o levou à fama e que o prestigiou 6 vezes.
        Os dois pugilistas desta vez são duas pessoas muito diferentes, mas partilham um ódio que é mútuo. Billy McDonnen é agora dono de um bar e uma loja de automóveis, egocêntrico, mulherengo e Henry , no entanto, ainda está trabalhando na fábrica onde estava antes de ser boxeador e vive em uma casa pequena que mal pode pagar e visita ocasionalmente seu ex-treinador na residência. Quando surge a oportunidade, McDonnen está ansioso para vingar a sua derrota em sua última luta, enquanto Sharp precisa de dinheiro para pagar suas dívidas.
      O filme reúne dois atores que foram dois mitos do boxe e pode-se dizer que o filme é uma "LaMotta vs Balboa 'em versão em quadrinhos, recebendo toda nostalgia para o telespectador. A velhice e a passagem dos anos, que há 30 anos tinham oferecido históricas lutas de boxe combinam com cenas engraçadas que inevitavelmente acabam desencadeando uma paródia sobre o estado físico dos dois protagonistas.
      No aspecto cômico, o ex-treinador Louis que irá ajudá-lo a preparar a última luta, com os momentos mais hilariantes do filme com Dante Slate Jr, que interpreta um engraçado Kevin Hart de costume, filho do falecido magnata Dante Slate. No caráter dramático fica Sally, interpretada por Kim Basinger, cuja presença na tela é sempre bem-vinda, o que desencadeou um dos quadros no filme mais emocionantes.
      A grande vantagem do filme é que ele não pretende ser mais do que um entretenimento digno destinado a fãs de Stallone e De Niro. O script não é muito bem elaborado e, apesar da velhice possui divertidas  quedas excessivas nas cenas que são muito familiares.
       Este é um filme em que dois atores, ao invés de boxeadores, fazem uma paródia de si próprios. A De Niro é raro vê-lo em comédias ultimamente como a trilogia de "Meet the Parents ',' O Grande Casamento" ou "Plano em Las Vegas ', mas Stallone sempre faz papéis de ação. Ajuste de contas é o seu primeiro papel puramente cômico em anos. A De Niro, ele parece muito confortável em seu papel e seu personagem McDonnen é mais cômico do que Stallone.
      Mas o verdadeiro rei da função e o principal motivo para ver este filme é Alan Arkin. Seu personagem como técnico é o que faz diversão no filme, é um rabugento desbocado. O filme deixa as cenas mais importantes para o final: a luta de boxe. Algumas cenas são bem clássicas e que envolvem o confronto esperado entre os dois lutadores, o que não decepciona, cheios de tensão e emoção.

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