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sábado, 30 de novembro de 2013

Capitão Philips

           Baseado em uma história real, este thriller de ação é interpretado por Tom Hanks. No filme, o ator dá vida ao capitão da marinha mercante dos EUA, Richard Phillips, que comandava o navio "Maersk Alabama" que foi sequestrado por piratas da somalia em 2009, o primeiro navio americano sequestrado em duzentos anos. O filme é dirigido por Paul Greengrass, escrito por Bill Ray, baseado no livro do capitão Richard Phillips com Stephan Talty "Dever de um Capitão: Piratas somalis e produzido por Scott Rudin, Dana Brunetti e Michael De Luca.
          Fazer um filme com a legenda ", baseado em uma história real" sempre coloca muitos em guarda e com razão. O principal problema pode vir a ser um fato conhecido, o filme torna-se um tour simples com o resultado habitual. Um professor neste campo é, sem dúvida, o diretor britânico Paul Greengrass, graças principalmente a dois longas anteriores que mergulham em um retrato de eventos reais, como Bloody Sunday (2002) e United 93 (2006).
         Captain Phillips relata o interesse do diretor em refletir o tempo e aprofundar os personagens para estabelecer que, embora bem conhecido o contexto apropriado, teve suas nuances em particular. Tal qual, porque o principal clímax do filme reside no embarque e no seqüestro Alabama.
        Estamos diante de um thriller global, em que o espectador e os personagens vão se sentindo cada vez mais desesperados. A forma como a história flui de uma má decisão para outra vai adicionando o clima de repressão entre os personagens. Greengrass com o seu estilo de documentário dirige uma brilhante peça de cinema que retrata de forma crua e direta esta viagem. Pode-se dizer que o diretor enquadraa suas obras mais pessoais dentro desse realismo do cinema britânico além do orçamento do projeto.
        A coisa boa sobre o script é dele ser totalmente crível. Certas decisões, aqui estão perfeitamente prensadas ​​em um contexto no qual qualquer um pode ser representado. Ninguém vai fazer nada louco ou um plano para "salvar o dia" em Capitão Phillips e ser um herói não vai ser a melhor decisão.
         A ausência de maniqueísmo, muito útil neste tipo de histórias é apreciado no tratamento dos seqüestradores. Na banda de piratas encontramos um espectro de personalidades que vão desde o bom, mau e regular. Tom Hanks como o capitão Richard Phillips se preparando para seu inferno particular, seu desempenho no filme é notável pela forma como faz o personagem. 
         O ator é credível em todos os momentos com suas ações, gestos e presença. Ele não precisa repetir grandes frases ou levantar a voz mais do que o resto para ir chamando a atenção desde o início. O brilho de seu desempenho está no aumento gradual da intensidade que está adquirindo e o confina em uma situação cada vez mais opressiva e claustrofóbica que, eventualmente, irá explodir.
          Na sequência final do filme, Tom Hanks é capaz de refletir o sentimento nitidamente humano de viver e ter o sentimento do espectador que já viu em primeira mão, graças a Paul Greengrass em um de seus melhores trabalhos nos dá prazer de assistir o filme na primeira fila para introduzir as profundezas de um momento, um fato que o cinema pode pagar.

Um comentário:

  1. Só pelo nome do diretor já se pode esperar muito do filme, e claro Tom Hanks perpassa realismo a todos seus personagens, provocando um verdadeiro drama ao filme. Recomendo para quem curte filmes estilo documentário com linhas de suspense.

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