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sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Godzilla 2014

          Com este filme serpentes sob a maré e super-heróis retornam na figura do monstro nobre que apareceu em 1954, graças ao filme japonês em um filme dirigido por Ishiro Honda. Este é Godzilla, desta vez muito maior que no primeiro filme, que, mais uma vez, leva o seu nome. O filme é sob a direção da britânica Gareth Edwards e com efeitos visuais mais tremendos com o avanço da tecnologia e a presença de 3D, que pouco ou nada contribuem para a qualidade do filme.
         Godzilla (nos EUA) ou Gojira (no Japão), com o tempo, tornou-se uma metáfora para o medo humano da progressão nuclear, em seguida, a queda cruel de bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki. Seu nome Gojira foi formado de duas vozes: gorira (gorila) e kujira (baleia). No filme Godzilla (2014), suas declarações surgem para vincular a investigação nuclear. 
          Estamos diante de um reinício ou relançamento da história com as variáveis ​​necessárias para o sucesso comercial. Sim, este é um filme com um olho na câmera e outro no escritório de caixa. Com este tipo de filme, o olhar mais intenso pousa na produção das bilheterias. Eles chamam isso de cinema de entretenimento; até mesmo, alguns dizem que o filme não é crítica, porque é apenas para "passar o tempo".
          No caso do filme Godzilla, temos um produto que não é tão mau como alguns não tão bom quanto outros. Simples. O monstro amado e herói enfrenta criaturas do mal que se voltam contra as grandes cidades, de irresponsabilidade científica, em busca de sua subsistência nuclear. O equilíbrio da natureza é quebrado. É quando Godzilla aparece, com seu olhar maternal, para colocar ordem.
         O filme oferece boas imagens de desolação humana, mesmo a impotência; no entanto, quando a destruição ocorre parece muito artificial: modelos e efeitos de computador quebram a magia narrativa, que também é ferida pelos maus desempenhos do elenco. O ator Aaron Taylor-Johnson passa pelo filme despercebido. É válido questionar se deve manter a consistência dramática quando a trama em si não tem consistência interna e perde-se o tempo todo.

Um comentário:

  1. O filme em si não é ruim, o problema aparece quando quer compara-lo com seus antecessores, o que se torna um erro dado as distintas épocas que foram produzidos. Por fim, é um show de efeitos especiais da era 3D.

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