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sexta-feira, 13 de março de 2015

Álbum de família

             O ambiente do filme está situado em uma das partes mais quentes dos Estados Unidos, Osage County. A recente morte de um homem, resulta em uma reunião de família forçada. O roteiro é tão bem pensado, que não há tempo para se distrair. É recomendado para todo o amante de conflitos familiares bem contados.
            O filme é baseado em uma peça de Tracy Letts (com o qual ganhou o Pulitzer), e é o próprio autor da peça, que atua como o escritor do filme. A história não é sem drama, e cada cena é emocionalmente significativa. A disfunção familiar é levada a tal ponto que qualquer conflito familiar que você tenha, parece pequeno e insignificante se levado em comparação.
           É esse mesmo o exagero de todo o drama crítico do filme. Nenhum personagem está livre de um passado escuro, ou algum segredo. Embora isso pudesse subtrair credibilidade com a proposta, as histórias são tão bem conectadas com as outras,que finalmente, se deixam levar pela loucura e pelo equilíbrio precário em que os personagens vivem.
           Meryl Streep é uma mãe com câncer, e Julia Roberts como a filha mais velha; aquelas com as cenas mais complicadas e mais dramáticas. Essas são de longe, as melhores performances da atriz de 64 anos. A viúva, Violet ( Meryl Streep ), viciada em remédios e com câncer avançado, aproveita a oportunidade para desabafar todos os fantasmas que se escondem nesta família à beira de uma crise.

Um comentário:

  1. Um filme excelente para quem curte o estilo dramático, sem muitos rebuscamentos. A história do filme se confunde com a realidade, e muitos sairão das salas do cinema, com reflexões sobre a vida e sobre a própria família.

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