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sexta-feira, 10 de abril de 2015

Gravidade

                Hollywood, sendo uma grande indústria que movimenta muito dinheiro, tem a capacidade de mergulhar em mundos onde só a nossa imaginação nos permite ir. Graças as mega-produções na América do Norte, nós conhecemos a vida subaquática, no subsolo, em outros planetas, e até mesmo no espaço sideral. Filmes sobre astronautas, sempre tem associado o drama de estar longe da Terra, mas no filme "Gravity", os personagens estão no meio do nada, este é o ponto de partida da história.
                 Sandra Bullock, encarna esse compromisso com o médico e astronauta Ryan Stone, que está em uma missão interespacial. Enquanto o protagonista foi consertar uma peça de uma balsa, acompanhado pelo capitão Matt Kowalski ( George Clooney ), uma chuva de detritos em órbita  atinge a espaçonave e toda a equipe. O astronauta terá que ficar cara a cara com o espaço, sozinho.
                  A atmosfera gerada pelo filme, é de uma tensão constante. O filme nos leva a ver, quase que meio claustrofóbico, o cenário hipotético de estar encalhado no meio do espaço. As constantes seqüências e baixas sonora do filme (que imita a falta de som na estratosfera), nos deixam um filme de 90 minutos à beira do desespero.
                   O diretor do filme é o reconhecido mexicano Alfonso Cuarón responsável pelo filme "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban", que passou quatro anos na pré-produção do filme. O filme não pôde ser filmado antes dos efeitos visuais pois não seria capaz de recriar a vida no espaço. O diretor finalmente conseguiu filmar o filme com as condições ideais (graças à tecnologia usada em Avatar), recriando um ambiente espacial credível, bonito e perigoso ao mesmo tempo.
                   Os principais desafios para este filme foram para conseguir efeitos visuais convincentes, por um lado, e de outro para fazer as performances dos atores serem credíveis. Os dois únicos personagens que vemos são os de Bullock e Clooney (o resto, apenas suas vozes são ouvidas), e é nestes dois grandes atores, onde todo o peso dramático cai, especialmente no protagonista único onde se passa boa parte do filme.

Um comentário:

  1. Tais filmes, embora ainda próprios códigos do cinema americano, são feitos de muito ordenamento, e longe das fórmulas utilizadas na indústria cinematográfica. O tema é interessante, existe um trabalho perfeito da câmera, o design de som é um sucesso, e as ações combinam com o contexto. Você não vai se arrepender de assistir, recomendo....

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