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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ataque a casa branca

          Quando se sai para ver um filme, dirigido por Roland Emmerich, sabe-se de antemão que você vai assistir a uma proposta de ação em que, de alguma forma ou de outra, a Casa Branca ou o mundo serão destruídos. O alemão tem uma longa lista de títulos do gênero, incluindo "Stargate", "Soldado Universal", "Independence Day", "O Dia Depois de Amanhã", "10.000 aC" e "2012".
           Neste contexto, também se sabe que Emmerich não é conhecido por sutilezas na direção, e não é um fã de grandes movimentações de efeitos especiais e fotografias, muito menos, na tentativa de subir de nível (ou atores ou recursos de produção , por exemplo), com scripts fracos.
            A coisa surpreendente é que com o passar dos anos, a experiência, o fez melhorar o seu desempenho por trás da câmera, atingindo um nível a oferecer filmes classe B, mas com a exceção de ter vários milhões dólares (indevidamente) na produção.
           Ataque a Casa Branca encena um assalto à Casa Branca nas mãos de um grupo paramilitar, que consegue ser parado por um homem, Cale, um oficial da segurança do Capitólio, interpretado por Channing Tatum. É fascinante ver como, o Serviço Secreto ou do FBI ou a CIA ou forças militares podem derrotar os terroristas.
           O roteiro tem todos os elementos de um filme de ação médio, mas sem aprofundamento e relativismo moral impertinente. Se ele se parece com um artigo escrito por um novato, é porque na verdade é. Não me interpretem mal, é uma ferramenta funcional, no entanto, é um exemplo claro de uma fórmula aplicada, com base no clichê, o conservadorismo e, certamente, sem muita alma. Aqui, o destaque é o suspense, graças à direção de Fuqua e como ele dirige os atores, contribuindo para a atmosfera tensa no filme.
          Algumas das sequências mostram um uso obsceno de telas de Chroma Key, e animações que várias séries de televisão, com orçamentos mais baixos, poderiam gerar uma maior credibilidade. O elenco inclui nomes importantes: Jamie Foxx, como o presidente dos EUA, Maggie Gyllenhaal e James Woods, apesar de não salvar o filme de sua pouca pretensão.
          Em suma, o que poderia ser um filme bobo, mas divertido acaba sendo uma brincadeira pretensiosa em seu discurso, que acaba tornando os telespectadores mais conservadores e liberais. Sabemos que o cinema de ação americano foi sempre ligado ao patriotismo, e este assume uma posição conservadora de antemão.Estou convencido de que o cinema é um lugar para encontrar o entretenimento mais diversificado, mas não, devemos resignar-nos a assistir produções pouco planejadas.

2 comentários:

  1. Apesar dos pesares, um filme muito bom no quesito entretenimento, filmes de ação norte-americanos sempre te deixam ligados na tela e no fim surge um sentimento de dever a pátria e missão cumprida. Recomendo fortemente que assistam.

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  2. adorei esse filme eu recomendo assistam naõ vaõ se arrepender

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